Um compositor de sucesso durante sua curta vida. Morreu aos 38 anos de derrame de origem nervosa, inconformado com a morte da irmã, a quem era muito ligado, seis meses antes. Deixou obras que são parte permanente do repertório das orquestras, como sua Sinfonia “Italiana” e seu concerto para violino.
E foi também um músico importantíssimo por sua atuação à frente da Gewandhausorchester, estreando obras do colega e amigo Schumann: a Sinfonia n. 1 “Frühling” (Primavera) e o Concerto para piano, tendo a esposa do compositor e grande pianista Clara Schumann como solista; trouxe de volta ao repertório a “Paixão segundo São Mateus” de Bach e também o grande oratório “Die Jahreszeiten” (As Estações) de Haydn; regeu a estréia da Sinfonia n. 9 “Die Große” (A Grande) de Schubert, descoberta por Schumann passados 10 anos da morte do compositor...
A obra que eternizou seu nome junto ao grande público é parte da Música de cena (ou, na maneira de dizer atual, trilha-sonora) para “Sonhos de uma Noite de Verão” de William Shakespeare. Anteriormente, aleitura da peça havia levado-o a compor uma Abertura, em 1826. Anos mais tarde, em 1842, Mendelssohn resolveu propor mais nove números musicais que completariam a trilha da peça teatral. O trecho mais famoso ficou sendo a “Wedding March” (Marcha Nupcial).
No hinário CCb 4ª Edição, marca presença com o único hino 298 - Ó Jesus por nós morreste.
O trecho deste hino faz parte da obra Op. 68, de 1846, conhecida como Cantata Festgesang, e posteriormente como "Hark The Herald Angels Sing".