Desde a reforma protestante, muitos usos e costumes surgiram, até reaviver o dom das "Línguas Espirituais", conhecemos muito bem como "Selo da promessa do Espírito Santo". Foi exatamente esse manifesto, vindo da parte de Deus, que surgiu o movimento Pentecostal.
É aproxidamente nos anos de 1800, quando então surgiram as primeiras conversões, e muitos irmãos e irmãs se dedicaram profundamente a obra de Deus.
Dentre esses irmãos, Deus por sua infinita misericórdia concedeu o dom da música, e por inspiração do bom Deus, compusiram muitas partituras, com fim único de louvar e glorificar a Deus.
Naquela época era muito comum esses compositores editarem seus próprios hinários. Muitos confeccionaram mais de 500 partituras. Dizia-se: "Vamos cantar o hino do hinário do Ir. Charles H. Gabriel". Isso com o tempo, ficou muito dificutoso, pois havia muitos "Song Book" e não havia um padrão como conhecemos hoje.
Veja aqui algumas capas de hinários próprios de alguns compositores.
Em 1800*, vendo essa dificuldade, alguns irmãos, dentre eles o James Black, formaram uma comissão para elaborar um único Hinário Padrão. Houve muitas contentas, alguns não aprovaram essa idéia, e muitos ainda, estavam no auge da inspiração para compor, e fechar um hinário, seria o fim dessa inspiração.
Alguns anos antes, irmãos suecos, já tinham conseguido essa "vitória", e então surgiu o hinário escandinava*.
Com a chegada dos irmãos italianos nos E.U.A, já quase em 1900, finalmente conseguiram elaborar um hinário, e fui intitulado "Innis e Salmi Spiritualli".
Com a chegada do saudoso irmãos Louis Francescon ao Brasil, quando então realizou o primeiro batismo em Santo Antônio da Platina, Paraná, em 20 abril de 1910, os primeiros irmãos reuniam-se sem denominação, até quando Deus preparou o primeiro prédio, já na cidade de São Paulo.
Como o irmão Louis Francescon é de nacionalidade Italiana, e pertencia a denominação Presbiteriana-Valdense, e posteriormente migrou, em 1907 para o Estados Unidos da América, acabou ajuntando-se aos irmãos da Assemblea Cristiana de Chigago, da rua Azuza. A irmandade daquela igreja utilizava-se do hinário “Inni e Salmi Spirituali ”
Este hinário foi produzido com auxílio de diversos irmãos da Assemblea Cristiana, inspirados pelo Espírito Santo, sua primeira impressão foi em 1914. Yuasa registra esse acontecimento:
“No ano de 1912, enquanto nós ainda estávamos na igreja de Chicago Illinois, numa humilde localização numa grande Avenida, nosso primeiro livro de hinos foi impresso. Estando sem um livro de hinos até aquele momento com o qual pudéssemos louvar o Senhor, nós nos reunimos em especial oração, e rogamos ao Senhor para abrir um caminho através do qual nós pudéssemos obter um livro italiano de músicas espirituais. [...] Durante a oração o Senhor se revelou aos irmãos com estas palavras: “Eu darei sabedoria para os irmãos entre vocês, quem deverão compor um livro de músicas, o qual será de sua propriedade e o qual deverá ser utilizado sempre onde quer que Eu seja invocado (apud BIANCO, 2008).”
Hinário nº 1
Este hinário foi produzido com auxílio de diversos irmãos da Assemblea Cristiana, inspirados pelo Espírito Santo, sua primeira impressão foi em 1914. Yuasa registra esse acontecimento:
“No ano de 1912, enquanto nós ainda estávamos na igreja de Chicago Illinois, numa humilde localização numa grande Avenida, nosso primeiro livro de hinos foi impresso. Estando sem um livro de hinos até aquele momento com o qual pudéssemos louvar o Senhor, nós nos reunimos em especial oração, e rogamos ao Senhor para abrir um caminho através do qual nós pudéssemos obter um livro italiano de músicas espirituais. [...] Durante a oração o Senhor se revelou aos irmãos com estas palavras: “Eu darei sabedoria para os irmãos entre vocês, quem deverão compor um livro de músicas, o qual será de sua propriedade e o qual deverá ser utilizado sempre onde quer que Eu seja invocado (apud BIANCO, 2008).”
Hinário nº 1
O primeiro hinário utilizado pela irmandade da CCB, há muitas divirgências e contradições, mas é possível que os primitivos da CCB tenha utilizado o hinário “Inni e Salmi Spirituali”, datado de 1914, que em 1932 houve uma atualização.
Ainda assim, um pouco depois surgiu um novo hinário denominado “Nuovo Libro D'Inni e Salmi Spirituali” datado de 1928, este hinário em seu prefácio relata que é derivado de dois hinários antecedentes "Inni e Salmi Spirituali" e do hinário "Nuovi Inni e Salmi Spirituali"
Com o crescimento da Obra de Deus no Brasil, o Ir. Fracescon instruiu aos anciães Brasileiros, que traduzissem alguns hinos para o Português, sugindo então o 1º Hinário de fato da CCB, este que foi misto, (Português e Italiano) Esta versão teve poucos volumes, aproximadamete uns 2.000. É uma versão traduzida “ao pé da letra” e muito rara, pois devido as questões políticas da época (Política Nacionalista da Era Vargas), foram recolhidos.
No balanço apresentado na Assembléia Geral de 1.936 mostra a contabilização da venda dos hinários em 1934/1935. Foram vendidos 2.042 mistos contra 1.677 hinários em português, revelando a preferência dos irmãos pelo hinário misto.
Portanto é provável que no princípio, a CCB utilizou, na verdade, três diferentes versões de hinários, já que a Congregação Cristã no Brasil adquiriu seu primeiro templo somente em 1916, e ainda só foi oficializada como “Congregação Christã do Brasil” em convenção realizada em 1936, que posteriormente foi alterada nos anos de 1960 para “Congregação Cristã no Brasil”.
Hinário nº 2
Portanto é provável que no princípio, a CCB utilizou, na verdade, três diferentes versões de hinários, já que a Congregação Cristã no Brasil adquiriu seu primeiro templo somente em 1916, e ainda só foi oficializada como “Congregação Christã do Brasil” em convenção realizada em 1936, que posteriormente foi alterada nos anos de 1960 para “Congregação Cristã no Brasil”.
Hinário nº 2
Mas finalmente saiu o hinário N.º 2, intitulado “Hymnos e Psalmos Espirituaes”, datado de Março de 1944, somente em português. Segundo o próprio prefácio, esse hinário foi o melhor que se adaptava ao desenvolvimento da CCB. Ou seja, conforme o processo de transição e acomodação da igreja ao povo brasileiro.
Igualmente, revela que a maioria dos hinos foi composta por irmãos de diversas nacionalidades.
“O estudo analítico da evolução do hinário da Congregação iria certamente revelar diversas etapas do crescimento e desenvolvimento dessa nova igreja, explicando sua rápida transição, da cultura predominantemente italiana para a brasileira num período rápido de tempo. O elemento italiano, tanto racial como lingüístico foi a ponte atravessada pela nova igreja para atingir um rápido padrão de crescimento. (READ, 198-?, p. 24).”
O hinário ainda possuía uma qualidade muito inferior, prevalecia uma tradução que não respeitava os padrões gramaticais vigentes da época. As elisões com vogais provocavam muita confusão, e a acentuação tônica não se enquadrava com a acentuação métrica musical. Sempre nos finais dos hinos, era cantado o “Amem”. Foram disponibilizados apenas 250 hinos para os cultos oficias e 25 para as Reuniões de Jovens e dos Pequenos.
É exatamente nessa época que entra a figura da Irmã Ana Spina Finotti, sobrinha do Ir. Miguel Spina, que nessa década estava aproximadamente com 16 anos. E segunda ela mesma, o Irmão Francescon pediu para que não houvesse grande mudanças por que a irmandade ainda era muito leiga.
Igualmente, revela que a maioria dos hinos foi composta por irmãos de diversas nacionalidades.
“O estudo analítico da evolução do hinário da Congregação iria certamente revelar diversas etapas do crescimento e desenvolvimento dessa nova igreja, explicando sua rápida transição, da cultura predominantemente italiana para a brasileira num período rápido de tempo. O elemento italiano, tanto racial como lingüístico foi a ponte atravessada pela nova igreja para atingir um rápido padrão de crescimento. (READ, 198-?, p. 24).”
O hinário ainda possuía uma qualidade muito inferior, prevalecia uma tradução que não respeitava os padrões gramaticais vigentes da época. As elisões com vogais provocavam muita confusão, e a acentuação tônica não se enquadrava com a acentuação métrica musical. Sempre nos finais dos hinos, era cantado o “Amem”. Foram disponibilizados apenas 250 hinos para os cultos oficias e 25 para as Reuniões de Jovens e dos Pequenos.
É exatamente nessa época que entra a figura da Irmã Ana Spina Finotti, sobrinha do Ir. Miguel Spina, que nessa década estava aproximadamente com 16 anos. E segunda ela mesma, o Irmão Francescon pediu para que não houvesse grande mudanças por que a irmandade ainda era muito leiga.
Hinário nº 3
Em menos de 8 anos, foi preciso editar uma nova versão do hinário. Foi então que surgiu o hinário Nº 3, com um novo título “HINOS DE LOUVORES E SÚPLICAS A DEUS” que continha 330 hinos, datado de março de 1951.
Sua característica fundamental foi a atualização radical das letras dos hinos, até porque houve grandes reformas ortográficas na Língua Portuguesa, já na parte musical, praticamente não houve alteração; apenas a extinção do “Amem” nos finais de cada hino entoado.
Sua característica fundamental foi a atualização radical das letras dos hinos, até porque houve grandes reformas ortográficas na Língua Portuguesa, já na parte musical, praticamente não houve alteração; apenas a extinção do “Amem” nos finais de cada hino entoado.
Conta a Irmã Ana que não era mais possível continuar utilizando o antigo hinário 2, pois Deus já havia convertido muitos irmãos estudados: Professores, Advogados e etc, e havia muita divergência com aquela ortografia e acentuação métrica.
Hinário nº 4
Por fim, em março de 1965 em menos de 9 anos da última atualização, e ainda com os mesmos argumentos, houve a última reforma no hinário, mantendo o mesmo título “HINOS DE LOUVORES E SÚPLICAS A DEUS”, apenas com a referência de Livro nº 4.
A principal alteração foi a reformulção total da "clave de fá", foram excluídos praticamente todos os arpejos e contratempos, restaram somente dois hinos com essa características (hino 125 (minha oração) e hino 420 (Alegria sinto em servir Jesus). São 400 hinos para cultos oficiais, e 50 hinos para as Reuniões de Jovens e Menores, dentre os 400 hinos foram separados hinos para Santa Ceia, Batismo, Funeral e Encerramento. Dentre os demais, ainda existe uma classificação que melhor se encaixa no desenvolver dos cultos, mas não receberam o sinal “*” (exclusividade). Ainda assim, possui 6 corinhos, utilizado para os finais de culto.
Apesar de ser datado de 1965, este hinário sofreu diversas atualizações com o decorrer do tempo, aperfeiçoando-se como segue:
-Por volta de 1975, o hino 376 “Vinde ó benditos de meu Pai” teve sua partitura completamente alterada. (Para mais detalhes, veja na seção Hinos e suas particularidades ).
-Por volta de 1976, foi inserido nos hinários musicais os 12 pontos de doutrina da CCB.
-Em 1980, recebeu a sinalização para arcadas.
-Em 1985, recebeu a sinalização para respiração, sendo vírgulas maiores para respirações mais longas, e as vírgulas menores para respiração curta.
-Em 1990, surgiu os primeiros hinários no formato encardenado, com Spiral, até então, todos os hinários antigos, e versões anteriores eram em brochuras, o que foi extinto com o tempo
-Em 1992, surgiu o hinário exclusivo para organistas (capa cinza), com dedilhados, inversões e alterações próprias.
-Em 2002, surgiu o hinários em outras tonalidades: Mi b (capa vinha) e Si b (capa azul), até então, só existia a versão “Capa Preta” em Dó maior.
Além dessas atualizações, a língua portuguesa ainda sofreu outras reformas ortográficas, obrigando outras atualizações; alguns acidentes ocorrentes, principalmente os “Bequadros” foram extintos, a fim de evitar uma redundância musical. Também surgiram diversos tamanhos de hinários:
Musicais: Gigante, Médio, Intérmédio, Pequeno.
Canto: Gigante, médio, pequeno.
O hinário foi registrado no Ministério da Educação e Cultura, foi inserida uma página para identificação do usuário, e ainda em 2002, surgiu hinário com capa branca, apenas para o hinário de canto, e também hinário, exclusivo, em Braille.
Atualmente está sendo preparada uma nova edição sem previsão de lançamento, alguns ensaios musicais já foram realizados, e há uma equipe reservada para tratar desse assunto.
Por fim, em março de 1965 em menos de 9 anos da última atualização, e ainda com os mesmos argumentos, houve a última reforma no hinário, mantendo o mesmo título “HINOS DE LOUVORES E SÚPLICAS A DEUS”, apenas com a referência de Livro nº 4.
A principal alteração foi a reformulção total da "clave de fá", foram excluídos praticamente todos os arpejos e contratempos, restaram somente dois hinos com essa características (hino 125 (minha oração) e hino 420 (Alegria sinto em servir Jesus). São 400 hinos para cultos oficiais, e 50 hinos para as Reuniões de Jovens e Menores, dentre os 400 hinos foram separados hinos para Santa Ceia, Batismo, Funeral e Encerramento. Dentre os demais, ainda existe uma classificação que melhor se encaixa no desenvolver dos cultos, mas não receberam o sinal “*” (exclusividade). Ainda assim, possui 6 corinhos, utilizado para os finais de culto.
Apesar de ser datado de 1965, este hinário sofreu diversas atualizações com o decorrer do tempo, aperfeiçoando-se como segue:
-Por volta de 1975, o hino 376 “Vinde ó benditos de meu Pai” teve sua partitura completamente alterada. (Para mais detalhes, veja na seção Hinos e suas particularidades ).
-Por volta de 1976, foi inserido nos hinários musicais os 12 pontos de doutrina da CCB.
-Em 1980, recebeu a sinalização para arcadas.
-Em 1985, recebeu a sinalização para respiração, sendo vírgulas maiores para respirações mais longas, e as vírgulas menores para respiração curta.
-Em 1990, surgiu os primeiros hinários no formato encardenado, com Spiral, até então, todos os hinários antigos, e versões anteriores eram em brochuras, o que foi extinto com o tempo
-Em 1992, surgiu o hinário exclusivo para organistas (capa cinza), com dedilhados, inversões e alterações próprias.
-Em 2002, surgiu o hinários em outras tonalidades: Mi b (capa vinha) e Si b (capa azul), até então, só existia a versão “Capa Preta” em Dó maior.
Além dessas atualizações, a língua portuguesa ainda sofreu outras reformas ortográficas, obrigando outras atualizações; alguns acidentes ocorrentes, principalmente os “Bequadros” foram extintos, a fim de evitar uma redundância musical. Também surgiram diversos tamanhos de hinários:
Musicais: Gigante, Médio, Intérmédio, Pequeno.
Canto: Gigante, médio, pequeno.
O hinário foi registrado no Ministério da Educação e Cultura, foi inserida uma página para identificação do usuário, e ainda em 2002, surgiu hinário com capa branca, apenas para o hinário de canto, e também hinário, exclusivo, em Braille.
Atualmente está sendo preparada uma nova edição sem previsão de lançamento, alguns ensaios musicais já foram realizados, e há uma equipe reservada para tratar desse assunto.